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BENEFÍCIOS DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA NA ORTODONTIA
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Redução da Dor Sem o Uso de Droga Analgésica ou Anti-inflamatória no Pós Ajuste Ortodôntico, Retrações, Expansões, Separadores. A literatura tem mostrado que a Fototerapia de Baixa Potência tem efeito Analgésico e Anti-Inflamatório reduzindo a dor sem droga e de reparo tecidual na Ortodontia. Doshi-Mehta, et al (2012) observou um aumento no movimento dentário em 30% e uma redução significativa da dor nos pacientes com o uso do laser.Bayani S, et al (2016) fez um estudo comparando a eficácia do Ibuprofeno, a placa de mordida e o laser vermelho e infravermelho. Concluiu que uma única irradiação de laser infravermelho provou ser a melhor estratégia no controle da dor ortodôntica.
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DTM – Distúrbio Têmporo Mandibular ou Transtorno Têmporo Mandibular, Fibromialgia também chamada de Disfunção da Dor Miofacial, Dor, Qualidade do Sono e Som de Cliques. Segundo Molina-Torres G, et al (2016) o laser de baixa potência diminui o som de clique e a Dor. Portanto, melhorando a qualidade do sono em pacientes com DTM. É uma alternativa 21% melhor que o uso limitado de Placas Miorrelaxantes na Ortodontia.
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Regeneração Óssea na Expansão Palatina Cirúrgica ou Não. Artigos comprovam que o laser de baixa potência aumenta a Regeneração e Cicatrização Óssea em até 48%, inibindo a Recidiva. Acelera a regeneração óssea em 1,2 a 1,4 vezes maior que o grupo controle. Segundo Saito S, et al (1997), o LBP possui benefícios terapêuticos, diminuindo edema e dor pós-operatória, reduzindo a recidiva. Também beneficia pacientes com osteoporose e pós-menopáusicas, conforme Aras MH, et al (2015).
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Bioestimulação do Crescimento Condilar Associado ao Aparelho de Avanço Mandibular. Os autores concluíram que o laser promove o crescimento condilar e mandibular diminuindo o Tecido Fibroso e aumentando o Colágeno Tipo I, mas não altera a espessura do Tecido Cartilaginoso. Segundo Oksayan R, et al (2015), o laser de baixa potência estimula o crescimento condilar, avanço e crescimento mandibular, significativamente maior que os grupos controles. Tem Efeito Estimulador na superfície mandibular como nenhum Aparelho Funcional, conforme El-Byaby T, et al (2015).
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Remodelação Óssea e Aceleração da Movimentação Ortodôntica não invasivas (laser de baixa potência), acelera a remodelação óssea e aumenta a velocidade das movimentações dentárias em até 40%. O laser acelera até 2,3 vezes mais que as Corticotomias (invasivas), segundo Urebürk SE, et al (2017). Sendo o laser benéfico também para pacientes menopáusicas e/ou com osteoporose.
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Regeneração Pulpar no Tratamento Ortodôntico Abi-Ramir SE, et al (2010) descreveu as reações microscópicas da polpa resultantes do movimento dentário induzido microscopicamente associado ao laser de baixa potência. Concluiu que a laserterapia leva a um reparo mais rápido do tecido pulpar devido o movimento ortodôntico.
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Luxação Extrusiva por Trauma de Dentes Permanentes acima de 2mm e o Tratamento Ortodôntico. Gôrur I, et al (2010), apresentou caso clínico de paciente ortodôntico com luxação extrusiva acima e 2mm. Foram realizadas 25 sessões de Laserterapia e nenhum tratamento endodôntico. O tratamento ortodôntico foi retomado após 6 meses. Dois anos após o término do tratamento, nenhum sinal de patologia clínica ou radiográfico foi detectado. Concluiu-se que o laser pode ser uma alternativa de tratamento não invasivo.
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Reabsorção Radicular na Movimentação Ortodôntica. Artigos concordam que o laser de baixa potência promove a remodelação radicular e inibe a reabsorção radicular. Suzuki SS, et al (2016) concluiu que o laser de baixa intensidade estimula a remodelação e formação óssea no lado das tensões, estimulando o movimento dos dentes e reduzindo a reabsorção radicular dos dentes no tratamento ortodôntico.
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Regeneração do Ligamento Periodontal no Tratamento Ortodôntico. Artigos apontam o laser de baixa potência benéfico ao periodonto no tratamento ortodôntico. Diminui a inflamação periodontal na Orto Lingual, inclusive em pacientes diabéticos. Evita a degradação da matriz extracelular ao ser esticado o ligamento em 55-86%, segundo Osawa Y, et al (1997). O laser estimula o crescimento de fibroblastos promovendo a regeneração dos ligamentos periodontais e a vascularização periodontal, conforme Zhu X, et al (2002) melhorando a estética da arquitetura gengival numa transposição.
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Estabilidade de Mini Implantes. Os estudos mostram que o laser de baixa potência aumenta a estabilidade nos minis implantes rosqueáveis (Titanium Fix), aumentando a área de contato do osso com o mini implante. Em outro estudo, em 3 semanas, a taxa de sucesso foi de 80% contra 60% no grupo controle. Aumenta a estabilidade em adolescentes cuja ancoragem geralmente fica comprometida. Promove a neoformação óssea peri implante que está relacionada à expressão do gene BMP-2 que aumentou 1,92 vezes, elevando a estabilidade do mini implante em 1,53 vezes com o laser de baixa potência, conforme Omasa S, et al (2012). Segundo Goymen M, et al (2015), o laser de baixa potência diminui recidivas e riscos de peri implantite com o aumento da microcirculação, acelerando a cicatrização.
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Recidivas de Giroversão Pós-Tratamento Ortodôntico. Artigos concordam que o laser de baixa potência é tão eficaz quanto a fibrotomia. Kim SJ, et al (2010) e Meng M, et al (2017) concluíram que o laser de baixa potência diminui recidivas de 31% para 14,52%, quando associado a fibrotomia. No entanto, se o laser for aplicado com baixa dosagem de energia, pelo efeito estimulatório, aumenta a recidiva em até 56,80%. Se a dosagem de laser for alta, terá efeito inibitório e é tão efetivo quanto a fibrotomia. É necessário saber aplicar a dosagem correta.
Imagem demonstrativa do processo de Laseterapia

OUTROS ARTIGOS:
Efeito do laser de baixa potência na dor após a montagem do aparelho ortodôntico:
http://revodonto.bvsalud.org/pdf/apcd/v69n4/a16v69n4.pdf
A utilização de laserterapia de baixa intensidade na ortodontia:
A utilização do laser em Ortodontia:
https://www.scielo.br/j/dpress/a/w4X5YS3SrCWFtLrt87L6SNh/
O uso da fotobiomodulação com luz LED e laser na clínica de ortodontia e ortopedia facial dos maxilares:
Utilização da fotobiomodulação na rotina ortodôntica:
https://ortodontiaspo.com.br/utilizacao-da-fotobiomodulacao-na-rotina-ortodontica/
INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES DAS FACETAS
INDICAÇÕES:
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Correção de irregularidades como:
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Anomalias dentárias (constituem alterações que afetam a forma, tamanho, número e posição dentes, por exemplo a microdontia, dentes conóides);
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Síndrome de Amelogênese Imperfeita (SAI) é uma deficiências de esmalte onde o dente fica mais sujeito à cárie, fraturas e outros danos;
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Descolorações ou alteração de cor, por exemplo de:
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Manchas brancas causada pela Flourose (alteração do esmalte dentário relacionada ao excesso de ingestão do flúor na época de formação dos dentes),
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Dentes escurecidos devido tratamento endodôntico,
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Dentes acinzentados e/ou amarelados porque ingeriu Antibiótico a base de tetraciclina. Este antibiótico deve ser evitado por gestantes e crianças menores de dez anos.
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Dentes girovertidos (girados);
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Diastemas (espaços entre dentes);
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Fraturas extensas ou não;
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Reabilitação oclusal;
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Dentes desgastados por Bruxismo ou outros;
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E outras.
CONTRA-INDICAÇÕES:
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Se tiver ausência de Saúde Bucal.
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Necessidade de limpeza e tartarectomia (remoção de tártaros);
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Presença de cáries;
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Restaurações com infiltrações;
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Doenças periodontais ativas (com inflamação presente);
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Lesões periodontais, necessitando de tratamento endodôntico;
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Raiz residual ou dente que necessite ser removido;
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Dentes com mobilidade grau 2 (se estiver inflamado) e o de grau 3.